quarta-feira, 10 de junho de 2020

CARCINOSI


Banda CARCINOSI ao HELL’S FRIENDS ZINE
Entrevista concedida por Tiago Vargas (Vocal / baixo)
----------------------------------------------------------------------------------


01) FALE-NOS COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA CARCINOSI? E COM QUE PROPÓSITOS? 
Hail Hell’s Friends Zine, e um grande “salve” à todos os leitores. 
A ideia da banda remonta aos idos anos da década de noventa, numa idealização em poder dar um algo a mais além de externalizar nossas influências, trazendo originalidade nas composições e na proposta sonora. 

02) O QUE O DEATH METAL REPRESENTA EM SUA VIDA? 

O Death Metal se tornou um estilo de vida. De alguma forma o Death Metal está presente no meu dia a dia, seja tocando ou escutando ou envolvido com alguma atividade que remeta ao Death Metal. As primeiras bandas de Death Metal que escutei na minha vida foram Cannibal Corpse, Dismember, Pungent Stench e Carcass. Desde então sigo escutando os antigos clássicos e sempre acompanhando o que há de novo dentro do gênero. 

03) QUAIS AS PRINCIPAIS INFLUENCIAS DA BANDA? 

As minhas  principais influências são Carcass, Cannibal Corpse, Morbid Angel e Death. Mas as influências vão também nas vertentes Thrash e Heavy Metal. 



4) NOS DÊ UM BREVE RESUMO DOS TRABALHOS JÁ LANÇADOS: DEMO-TAPES, EP E O SINGLE? 

O primeiro registro não oficial foi a demo “Hyperdimension” de 1997, somente em K7. O primeiro registro oficial foi a demo “Transfigured in Cancerous Atrocities” em 1998, também em K7, que tivemos a oportunidade de relançá-la em formato CD em 2017.  A segunda demo, oficialmente lançada tanto em K7 quanto em CD, foi a demo “Drawned Through the Portal of War” em 2001. Após essa demo a banda encerrou suas atividades, retornando somente em 2014. A partir daí, com um novo line-up (eu, Tiago Vargas nos vocais e baixo, Alysson dos Santos na bateria e Bruno Petter nas guitarras), lançamos o single “Deceived” em 2018, lançado digitalmente com um lyric vídeo. Em 2019, lançamos outro single, “Reverse Rebuild” (prévia do que seria o novo álbum), também digitalmente e com um lyric video. Então, em agosto de 2019 lançamos o álbum “Resumption” pelo selo “True Metal Records”. 

05) CONTE-NOS MAIS SOBRE O ATUAL LANÇAMENTO DO ÁLBUM RESUMPTION ?

A ideia do álbum era trazer na proposta o histórico da banda.  A “retomada”  depois de muitos anos em hibernação, as músicas da antiga fase dos anos 90, e a nova roupagem com a nova formação. Trabalhamos em um período em torno de 6 meses, e gravamos no estúdio “From Hellcords”. O produtor Henrique Fioravante é um excelente profissional, e captou muito bem a ideia do álbum e contribuiu de forma muito crucial. Firmamos uma parceria muito bacana com o selo “True Metal Records” do Flávio Soares (da banda Leviaethan) que nos deu todo o suporte para o lançamento físico. 


06) COMO FOI FEITO O CONTATO COM FLÁVIO SOARES DA TRUE METAL RECORDS PARA ESTA PARCERIA? CONTE-NOS COMO ESTÁ SENDO ESTA EXPERIÊNCIA E PRODUÇÃO DO ÁLBUM?
O Flávio é um amigo de longa data, desde os tempos que ele possuia a loja Mad House. A ideia de lançar aconteceu de forma muito natural. Ele estava com planos de reativar a gravadora e nos apresentou a proposta de lançamento. O resultado final e a parceria foram e tem sido muito satisfatórios.  Além da gravadora, também estamos com a assessoria “True Metal Press”. O Fláviouito conhecimento e vivência dentro do meio Metal underground, o que inclusive nos abriu muitas portas, conseguindo viabilizar muitos shows em muitos festivais no RS, em SC e até na Argentina. 

07) COMO ESTÁ O ATUAL MERCHANDISE DA BANDA? PESSOAL QUE QUEIRA ADQUIRIR COMO ENTRAR EM CONTATO? 

Temos disponível o CD “Resumption” e dois modelos de camisetas, uma com a arte do CD “Resumption” e outra com a arte do CD “Reverse Rebuild”. Esse material pode ser adquirido com o próprio Flávio Soares através das redes sociais da gravadora, também  via whatsapp (51 989213848), ou ainda pelo e-mail contato@truemetalrecords.com.br. Ele faz toda a logística.

08) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NO RIO GRANDE DO SUL E NO BRASIL?


O Rio Grande do Sul  foi, e ainda é, um grande celeiro de bandas. Principalmente na vertente Death Metal. A lista de grandes bandas é imensa. Krisiun, Rebaelliun, Mental Horror, Exterminate, Nephast... Poderia citar várias

09) EM RELAÇÃO ÀS APRESENTAÇÕES AO VIVO... COMO ESTÁ SENDO A REAÇÃO DO PÚBLICO?
Nosso último show realizado foi na cidade de Rio Grande, aqui no interior do RS, e tivemos uma ótima receptividade por parte do público. Nos últimos festivais de SC que tocamos (“River Rock”, “Otacílio Rock Festival”) também fomos muito bem recebidos pelo público, bem como no “Bien Extremo Festival”, na Argentina.


10) QUAIS OS PLANOS PARA O FUTURO?
Pretendemos ainda fazer mais alguns shows de divulgação do CD “Resumption” e quem sabe no próximo ano gravar mais um novo trabalho. Já estamos em fase de criação e composição de novo material.
11) AGRADEÇO A BANDA CARCINOSI E FLÁVIO SOARES. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Nós quem agradecemos pelo espaço. Desejamos vida longa ao Hell Friends Zine. Ficamos muito contentes em saber que o zine está de volta. Sabemos bem do trabalho, dos desafios e dos percalços que é produzir conteúdo de forma independente. Mas sabemos também da imensa satisfação de poder fazer isso e agregar ao cenário underground. Muito obrigado pelo espaço e que venham muitas edições!



ESCÖRIA


01)  COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA?

Bom, a ideia inicial partiu do Juliano, nosso primeiro guitarrista. Então juntou com Martins, Paulo Ramone e Newman. A banda fluiu bem em função da amizade e das propostas serem similares.    
A necessidade de montar a banda surgiu para passar nossas idéias e frustrações através do barulho. Já havia produção zines, serigrafia, então a banda veio pra somar.
Não sabíamos tocar, e tampouco tínhamos instrumentos porque nos anos 90 era raro alguém ter algum equipamento em casa. E os estúdios que existia nesse período não gostavam de punks fazendo noise. Para finalizar começamos a nos reunir enquanto banda em 96 e em 97 entramos no estúdio e gravamos nossa primeira demo k7 a okupar.
De lá pra cá muita coisa rolou. Já vão fazer 24 anos desse trampo que desenvolvemos.
Hoje a formação conta com Leandro (guitarra-vóz), Quenie (baixo), Martins (bateria-vóz) e Marcelo (guitarra-vóz). 

02) QUAL A IDEOLOGIA E TEMÁTICAS DAS LETRAS?

Então, costumamos abordar varias temáticas na banda. Mas sobre tudo batemos de frente com essa lógica predatória de vida que nos é empurrado guela a baixo como sendo algo normal. Buscamos em nossas vivências e temáticas enquanto banda quebrar os valores desse formato de sociedade atual. Uma sociedade homofóbica, racista, machista, sexista, patriarcal, entre tantos outros discursos de ódio que existem, não nos parece saudável, muito pelo contrario, consideramos uma sociedade nociva e doente. É disso que tratam nossas letras e nesse sentido que buscamos organizar nossas posturas políticas no dia-dia.

03) QUAIS SÁO SUAS PRINCIPAIS INFLUENCIAS?

Cada integrante possui suas influências, desde o hardcore clássico ao death metal; acabamos dentro do estúdio fazendo um monte de barulho que vão brotando de acordo com as vontades. As idéias que nos parecem soar legal para a banda vão prevalecendo e sendo desenvolvidas naturalmente.
Notamos que possuímos algumas características próprias que surgiram na espontaneidade, mas nos processos de criação não pensamos em buscar um padrão ou outro. Deixamos de acordo com a vontade do momento.
(Se é pra tocar como os outros esperam, é melhor montar uma banda couver rsrs)   


04) COMENTE SOBRE O LANÇAMENTO DO ÁLBUM VEIAS ABERTAS.? FOI LANCAMENTO INDEPENDENTE?

O Veias Abertas começou a ser organizado em 2017, foi gravado em outubro de 2018 e só conseguimos lançar este ano.
Foi um processo e experiência de produção muito longa, estressante e prazerosa ao mesmo tempo. Isso tudo porque resolvemos lançar este álbum em todos os formatos (vinil, k7, Cd, digital).
Produção contou com o suporte de 19 selos independentes do Brasil e exterior. E graças a essa teia de solidariedade é que as coisas saíram do papel.


05) PODE NOS DAR UM RESUMO SOBRE OS TRABALHOS ANTERIORES DA BANDA?

Putz, foda isso hein? rsrs
A Escöria lançou a primeira demo k7 em 97 (Okupar). De lá para cá rolou muita produção. Deve ser coisa de quase uns 15 trampos entre álbuns, , Eps, splits, v/as. Sempre tudo no espírito d.i.y e independente.
Quem quiser ouvir os nossos barulhos toscos, só acessar o bandcamp (deixamos o link no final).




06)  VOCES TEM FEITO MUITAS APRESENTAÇOES AO VIVO? QUAIS OS SHOWS MAIS MEMORÁVEIS?

Tem rolado bastante gig legal sim. Todo evento que conseguimos fazer uma cambio com as bandas e pessoas que colam junto é muito satisfatório para nós.
Acaba que o importante hoje é conseguir trocar experiência com as pessoas envolvidas. Isso é o que realmente levamos conosco.

07) FALE SOBRE A CENA PUNK EM RIO GRANDE?

Rio Grande (RS) é uma cidade relativamente pequena. Então acabamos lidando com a cena underground como um todo. Pq punk aqui se conta nos dedos de uma mão. Alguns de nós participamos de um coletivo chamado Tüfo onde realizamos muitos eventos voltados pra esse cenário.


08) COMO É O INTERCAMBIO COM BANDAS DE OUTROS LUGARES? 

Cara, vai rolando naturalmente. Seguido rola uns convites de splits com bandas de afinidade do Brasil ou fora.
Trazemos muitas bandas para tocar aqui em Rio Grande também. Quando não rola aqui jogamos pra pelotas com o Rubira, nosso parceiro do Estúdio Bokada.
As bandas tem passado por aqui em turnê pra descer até Uruguai/Argentina ou também quando estão subindo o Brasil.
Triste é que não temos conseguido dar um suporte legal para as bandas que estão girando em função do publico escasso.
Aos poucos vamos montando estratégias para tentar atualizar os formatos das gigs. Como fazer matinês, agregar exposições de arte, tentar criar um ambiente onde mães e pais possam ir e levar seus filhos, entre outras ideias que vão surgindo e agregando o rolê.

09) COMO FOI PLANEJADO A ARTE DA CAPA DO ÁLBUM: VEIAS ABERTAS?

A ideia geral da capa e nome do disco surgiu da nossa ex-vocal (Cintia) e quem externalizou como arte isso foi o nosso amigo Sandro Andrade. O Sandro já havia produzido outras duas artes de álbuns para nós (Caminhado pra Ruina 2003 – Principio do Caos (2010).

10) QUAIS SAO  PLANOS FUTUROS?

Então, estamos aproveitando o tempo de quarentena para produzir em casa alguns vídeos, novas músicas, serigrafia, letras, etc.
Temos alguns materiais para saírem esse ano (Split com bandas parceiras, de são Jose do Norte, Pelotas, Finlândia, Alemanha, Indonésia).
Estamos tentando Ripar nossa primeira demo de 97 pra jogar na rede. K7 podrona é para ouvidos finos! rsrs
São alguma

s coisas que estão nos planos. Va
mos vendo o que rola!

11) ALGUM COMENTÁRIO FINAL?

Deixamos um muito obrigado ao Marcos pela abertura deste espaço para a gente falar um pouco das nossas produçoes.
E agradecemos a todos que estão sempre nos dando suporte a levar nossas ideias subversivas pra frente!
Abaixo deixmos uns links para acessar nossos materiais.
Sigam firmes! Escöria 2020.

YOUTUBE:

https://www.youtube.com/watch?v=ai4FUoEXHIw

SPOTIFY:


https://open.spotify.com/album/1tIQPpWetGoPXSOvaid0Nz


BANDCAMP:

https://escoriaofficial.bandcamp.com/album/veias-abertas-2020



KAZABLANKA



01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA KAZABLANKA?

Erick - Bom, com esta banda foi totalmente o contrário, primeiro nasceu uma música, depois a banda. Após, gravarmos a música Empathy é que demos um nome a nossa banda, fizemos algumas conversas sobre até que chegamos ao nome Kazablanka. Porém, ainda não tínhamos uma formação completa, praticamente, só depois de a música estar mixada é que juntaram-se a nós (eu e o Xain), o Bruno Giordano na Bateria , o Rodrigo Schmitt no Baixo e o Bruno Copceski na Guitarra. Então, que posso dizer sobre isso é que por termos feit

02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

o uma boa música, nós resolvemos montar uma banda, pois eu comecei gravando sozinho lá no Renatão e depois entrou o Xain matando a pau nos vocais.

Erick - Cara, isso é foda de definir, pois não gosto de rotular sons de bandas, mas as pessoas que ouvem, dizem ser um pouco progressivo, ou pouco power metal, referências de thrash, eu prefiro dizer que é heavy metal. Gosto de ter liberdade em compor sem me prender a rótulos, tipo, se te definem como thrash e tu aceita isso, tu vai fazer thrash a vida inteira mesmo não querendo fazê-lo. E eu tenho riffs que soam muito thrash!!!!





3) NOS CONTE SOBRE AS EPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS EM OUTRAS BANDAS QUE PARTICIPARAM?

Erick - Rapaz, eu acredito que isso é muito bom na vida de um músico, já que estas experiências te fazem sempre melhorar, não repetir erros, melhorar como pessoa e como instrumntista, como músico. Os guris eu sei que trazem uma grande bagagem com eles, o Bruno Giordano era baterista da Daydream XI, o Xain mantém diversos trabalhos distintos como a Banda El Rey onde ele interpreta o Ney Matogrosso junto aos Secos e Molhados, tem uma banda de Rock cantada em português, a Ácidah, e por aí vai. Eu estive em três bandas de heavy, a Ragnar, pelo anos 2000, pela qual ganhei um prêmio de melhor guitarrista. Logo fui para a War Machine (fui rodie deles também), banda na qual eu cresci muito, tive experiências muito legais. Por fim, antes da Kazablanka, formei a Believil, com alguns membros da War Machine, ficamos na ativa por 5 anos, de 2007 a 2012. Ali fiz inúmeros riffs, muito poderosos, ainda vão vir à tona com a Kazablanka em breve.

4) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

Erick - Cara, eu comecei a tocar a guitarra porque ouvi James Hetfield tocando, esse maluco mudou minha vida. eu, simplesmente, sou fascinado no modo como ele toca guitarra. Logo, Metallica foi fundamental na minha formação. Também tenho influências de guitarristas inúmeros, cito aqui Joe Satriani e Frank Solari. Mas algumas bandas que eu tenho como influências são Sepultura, Maiden, Sabbath, Mastodon, Helloween.




05) COMO OCORREU O CONTATO C O PRODUTOR RENATO OSÓRIO PARA O LANÇAMENTO DO SINGLE : EMPATHY?


Erick - Bom, o Renato Osório já é um músico consagrado, eu acompanhava os lançamentos os quais ele gravava e produzia, assim como aqueles em que ele participou como guitarrista. Quando matutei essa ideia de gravar, já tinha decidido que seria com ele, pela qualidade que ele imprime nos trabalhos que faz. Marquei uma visita no estúdio dele para conversarmos, pra eu conhecer, de fato, o modo dele trabalhar. Pois bem, fui lá, conversamos sobre como seria o trabalho de captação do som e a produção dele, ouvimos algumas músicas minhas e já decidimos ali qual seria a música a iniciar o trabalho. Saí do estúdio dele com a certeza de que faríamos algo grandioso. Cabe aqui ressaltar que o Renato, sendo o grande músico que é, tendo inúmeros trabalhos reconhecidos, é de uma humildade ímpar, o que com certeza me fez também ter a certeza de que trabalhar com ele seria algo que me colocaria em crescimento não só como músico.



06) COMENTE-NOS SOBRE ESTE SINGLE? MÚSICAS, ARRANJOS, LETRAS E PRODUÇÃO?

Erick - Cara, essa música é, literalmente, uma pedrada. Os arranjos de guitarra fui eu quem fiz e quando os toquei no estúdio percebi que o negócio estava foda. Eu nunca havia ouvido aqueles riffs com tanta qualidade sonora. Aliás, tem um riff ali, o do primeiro verso, que é de um grande amigo, um irmão desses que a vida dá. Essa música tinha uma outra letra, uma outra melodia de voz, mas sabe, quando iniciei este projeto novo, pensei: quem entrar precisa de liberdade, então quando mandei a música pro Xain (vocal), mandei só as bases de guita com uma batera, deixei ele livre, daí o cara fez uma baita letra e uma melodia de voz que eu ouvi e pensei que não era possível, ouvi de novo e… sabe, é o que está ali no registro, pra mim é perfeito, é a música que eu ouço e penso, que animal.
Já, a produção ficou por conta do Renato, o cara sabe muito, ele dava algumas dicas pontuais, dizia “mas isto pode ficar melhor”, vamos de novo. Claro, quando eu o procurei eu não queria só o cara que capta o som e joga numas trilhas, isso eu faço, eu queria também o produtor, então, eu estava disposto a me livrar de todas as amarras que um compositor tem com sua obra. Posso dizer que foi um processo tranquilo e que deu liga.




07) COMO ESTÁ A REPERCUSSÃO DO PÚBLICO PERANTE ESTE LANÇAMENTO?

Erick - Sabe que eu nunca havia lançado nada que repercutisse tanto de modo positivo, nós estamos na fase dos pré-saves nas plataformas digitais. Porém, antes disso, claro, sempre mandamos as músicas pra um ou para outro esperando uma crítica, boa ou ruim, e o que ouvimos é que a Empathy tá uma pedrada, tá boa mesmo. Eu espero que todos que a ouvirem uma vez, a ouçam mais vezes e batam muita cabeça, ela foi feita pra isso, kkkk!!!!


08) COMO ESTÁ A PARCERIA COM O SELO HOLYDAY PRODUTORA?
Erick - Está parceria se fez pelo nosso vocalista, o Xain, que já trabalha com a Holiday Produtora pela Ácidah, portanto aconteceu e acontece de forma muito tranquila e boa de trabalhar. A Holiday é muito competente e compromissada em seus serviços, portanto será importantíssimo o trabalho deles para esse inicio de divulgação da KAZABLANKA.




09) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Erick - Os planos são muitos, ensaiar, preparar shows, gravar mais músicas, fazer algo significativo que você ame fazer e que as pessoas gostem.

10) ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Erick - Bah, é clichê, mas… “não dá pra desistir, brow, tem que lutar com o que tu tem, te juntar de pessoas boas e competentes e fazer algo do qual tu te orgulhe e diga: eu fiz essa porra!








EXTERMINATE




01) COMO SURGIU O INTERESSE PELA MÚSICA? EM TOCAR ALGUM INSTRUMENTO?

Marcelo - Quanto eu era um guri ainda , via show na tv , nas fitas VHS e me imaginava tocando algum instrumento. Na época eu tinha vontade de ser baterista, mas era muito caro ser baterista, o preço de uma bateria era muito caro. Rafael já tinha comprado uma guitarra e o que sobrou pra mim foi o contra baixo. Instrumento que “foi paixão no primeiro toque”.

02) E A IDEIA DE FORMAR A BANDA EXTERMINATE? 

COMO TUDO COMEÇOU? Eu (Marcelo) e o Rafael tínhamos saído de uma banda que se chamava Sacrilegy , na época de colégio. Depois de muito tempo parado e ter melhorado tecnicamente como músicos, montamos o Exterminate.


03) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS ? 

Nossas influencia são as que consideramos fundamentais para o som que executamos: Morbid Angel , Hate Eternal , Slayer, Nile , Krisiun, Rebaelliun, Mental Horror.. e tem muita outras .

04) QUAIS AS BANDAS PREFERIDAS E ÁLBUNS DE CADA INTEGRANTE DA BANDA?

Marcelo - Krisiun, Morbid Angel, Hate Eternal Adriano- Morbid Angel , Slayer , Metallica Rafael - Slayer, Krisiun Metallica , Nile Sandro- Krisiun, Morbid Angel, Slayer.




05) O QUE O DEATH METAL REPRESENTA EM SUAS VIDAS?

O Death Metal representa tudo , respiramos Death Metal, amamos a música, gostaríamos muito de viver de música, mas infelizmente nesse país isso ainda não é possível.

06) QUEM ESCREVE AS LETRAS E DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO PARA AS MESMAS ?

As letras, na maioria das vezes, é escrita pelo Adriano. Nós rabiscamos alguma coisa e tal... Mas nós passamos nossas ideias pra ele e ele sempre finaliza tudo.

07) COMENTE SOBRE A DEMO TAPE “INSANE FATE” ?

A demo tape ”Insane Fate” foi produzido quando o Adriano Martini entrou na banda. Já tínhamos algumas músicas montadas e tal, o Adriano com sua experiência chegou e nos ajudou a criar e melhorar as músicas. Entramos no Studio Hurricane com a produção de Sebastian Carsin e criamos a demo.

08) E SOBRE A PROMO CHAMADA “ASCENSION” ?

A insane fate já tinha nos dado uma boa repercussão, e o pessoal já estava pedindo um novo material... Criamos a música “Ascencion” , gravamos no Studio Hurricane novamente, decidimos colocar com as demais músicas do “Insane Fate” e lançamos novamente.





09) SOBRE OS LANÇAMENTOS : “BURN ILLUSION” E “PRAY FOR A LIE”... COMO FOI FEITO A PRODUÇÃO E LANÇAMENTO?

Nos dois álbuns trabalhamos com as mesma pessoas. As capas foram feitas por Marcos Miller. Gravamos no Studio Hurricane com produção do Sebastian Carsin e ambos foram lançados pela Mutilation Records

10) COMO ESTÁ SENDO A ACEITAÇAO POR PARTE DO PUBLICO DESTES DOIS ALBUNS? 

Para banda underground não podemos reclamar, o álbum “Burn Illusion” saiu e muito rapidamente quase toda a primeira tiragem. O pessoal ficou na expectativa do nosso segundo álbum, e quando saiu ele teve uma ótima repercussão.

11) QUAL MERCHANDISING ATUAL DA BANDA E COMO ADQUIRIR?

Quem quiser o nosso material físico, bem como camisetas, basta entrar em contato com qualquer membro da banda ou nos procurar nas redes sociais.

12) FALE-NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO ATÉ O MOMENTO? QUAIS FORAM OS MAIS MARCANTES?

Já tocamos em grandes festivais ao lado de grandes bandas, difícil escolher um. Ma eu acho que um dos mais importantes foi quando fizemos o show de abertura do Krisiun e Kataklysm. Foi uma noite insana.





13) E SOBRE OS FUTUROS FESTIVAIS QUE PARTICIPARÃO ?

Este ano, estávamos com uma agenda bem cheia. Mas como os comprossosforam desmarcados por causa do covid-19, a nossa expectativa é de que o ano que vem vai ser muito mais intenso. Temos agendado algumas datas no interior, o Setembro Negro, o Armagedom fest, e tem muitos mais , mas só divulgaremos assim que possível.

14) OBRIGADO PELA ENTREVISTA, MARCELO. DEIXE UMA PALAVRA FINAL.

Eu que agradeço pelo espaço. E convido à todos os que gostam de Metal Extremo à conhecer o nosso trabalho. Estamos nas principais plataformas e redes sociais. Um grande abraço à todos.











INFECTED SPHERED



01) VAMOS COMEÇAR NOS CONTANDO COMO FOI O LANÇAMENTO DO SINGLE DE 2017: BIZARRE MUTILATION?


TOMASINI - Fala tchê, muito obrigado pelo espaço e apoio, é uma honra.
Então, o lançamento do single foi bem massa e teve uma repercussão excelente; foi uma ótima forma de apresentar a banda oficialmente ao mundo.


02) COMO FOI A SPREADING THE ROTTENNESS TOUR?

TOMASINI - Foi excelente, tivemos excelente aceitação e críticas realmente MUITO positivas.
Tocamos em lugares incríveis, tocamos com bandas incríveis, conhecemos lugares e pessoas incríveis \m/




03) QUE PODE NOS DIZER SOBRE A PRODUÇÃO DO VIDEO DA MÚSICA: SURGICAL PUTREFACTION?

TOMASINI - Foi um vídeo produzido pelo produtor Ernani Savaris (Soundstorm Studio), que foi também quem produziu o single, EP e o álbum Abyss Ov Flesh. Foi um trabalho excelente que ajudou a difundir ainda mais nosso trabalho.


04) COMO SURGIU A PARCERIA COM A RAPTURE RECORDS E MUTILATION PRODUCTIONS?

TOMASINI - Eu já vinha sondando sobre isso a um tempo, entrando em contato e apresentando nosso trabalho; e então recebi um contato do Geni (Rapture Records) que se mostrou extremamente interessado em trabalhar conosco, o que foi realmente uma grande conquista para nós.




05) E SOBRE O LANÇAMENTO DO EP: SPREADING THE ROTTENNESS?

TOMASINI - Nós decidimos lançar esse EP pois estávamos prestes a embarcar para o Uruguai e Argentina, e não queríamos ir para lá sem nenhum material físico em mãos, já que o álbum não estava ainda 100% pronto; por isso decidimos gravar o EP e fazer desse um lançamento exclusivo para o Uruguai e Argentina.
Foi um trabalho muito bom e que nos rendeu excelentes críticas e contatos.


06) QUE HOUVE DE NOVIDADES NO ÁLBUM : ABYSS OV FLESH?

TOMASINI - Na verdade não houve muita diferença entre o single, o EP e o álbum, visto que os dois primeiros lançamentos eram justamente "parte" do mesmo, porém o álbum teve algumas participações bastante especiais, além de uma versão diferente para a música Spreading The Rottenness.




07 DURANTE A TOUR DO CHILE VOCÊS GRAVARAM O 2º ALBUM A SER LANÇADO ATÉ MEIO DESTE ANO. TRATA-SE DE UM ALBUM LIVE? TERÁ FAIXAS BONUS?

TOMASINI - Gravamos o 2° álbum (Monuments At Brutality) no estúdio Imperivm, em Rancagua/CHILE durante a nossa 2° tour por lá, ano passado... Não, não é um álbum live, é de fato um álbum de estúdio com 11 músicas inéditas; e adianto que o material está extremamente brutal e visceral; e também contará com algumas participações bem interessantes.


08) CONTE-NOS MAS SOBRE AS DUAS TOURS: ABYSS OV FLESH E MONUMENTS AT BRUTALITY?

TOMASINI - A Abyss Ov Flesh Tour, foi uma tour dividida em duas partes (2018 e 2019); fizemos mais de 100 shows e passamos por 05 países além de 10 estados brasileiros. Foi fantástico poder realizar essa tour divulgando o álbum Abyss Ov Flesh; conhecemos lugares e pessoas excelentes, dividimos o palco e viajamos com bandas incríveis; foi realmente algo que agregou muito para nós como banda e pessoas.

Já a Monuments At Brutality Tour, iniciou esse ano em fevereiro; fizemos alguns shows pelo PR porém devido a crescente pandemia do Covid-19, tivemos de suspendê-la até as coisas se resolverem...




09) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

TOMASINI - Nós justamente por sermos uma banda com um fluxo extremamente frenético em tudo que diz respeito a banda (shows, gravações, ensaios, etc...) temos uma certa dificuldade em manter um line up 100% estável, o que gerou várias trocas de formação com uma certa frequência; porém isso faz parte, são dos ossos do ofício; a banda não pode parar por nada nem ninguém, aqui o negócio é matar ou morrer hehehehe.
A formação atual conta comigo (Luís C. Tomasini) na guitarra e vocal, e com Wildy Souza na bateria.


10) PESSOAL QUE QUEIRA ADQUIRIR MATERIAL DA BANDA. COMO PROCEDER?

TOMASINI - Podem entrar em contato direto conosco da banda, ou então direto com a Rapture Records.




11) QUE REPRESENTA O DEATH METAL EM SUAS VIDAS?

TOMASINI - O Death Metal é mais que um estilo musical, é um estilo de vida, e nós levamos isso muito a sério.


12) QUAIS OS PLANOS PARA O FUTURO?


TOMASINI - Temos o lançamento do novo álbum previsto para setembro/outubro desse ano, além de vários materiais de divulgação do mesmo (clipes, lyric videos, entre outros) pra lançar no decorrer do ano, e assim que as coisas voltarem ao normal vamos cair na estrada novamente com força total pra dar sequência na nossa MONUMENTS AT BRUTALITY TOUR!!!




13) OBRIGADO LUIS PELO APOIO AO ZINE. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

TOMASINI - Eu que agradeço pelo baita apoio e espaço, é uma honra e privilégio para nós.
Agradeço a todos que nos acompanham e que sempre nos dão força pra seguirmos firmes e fortes na luta.
Fiquem ligados pois tem material novo saindo em breve, e logo nos veremos na estrada.
Permaneçam brutais, fiquem a salvo, e espalhem a Podridão!!!

KEEP SPREADING THE ROTTENNESS!!! \m/