quarta-feira, 10 de junho de 2020

CARCINOSI


Banda CARCINOSI ao HELL’S FRIENDS ZINE
Entrevista concedida por Tiago Vargas (Vocal / baixo)
----------------------------------------------------------------------------------


01) FALE-NOS COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA CARCINOSI? E COM QUE PROPÓSITOS? 
Hail Hell’s Friends Zine, e um grande “salve” Ă  todos os leitores. 
A ideia da banda remonta aos idos anos da dĂ©cada de noventa, numa idealização em poder dar um algo a mais alĂ©m de externalizar nossas influĂȘncias, trazendo originalidade nas composiçÔes e na proposta sonora. 

02) O QUE O DEATH METAL REPRESENTA EM SUA VIDA? 

O Death Metal se tornou um estilo de vida. De alguma forma o Death Metal estĂĄ presente no meu dia a dia, seja tocando ou escutando ou envolvido com alguma atividade que remeta ao Death Metal. As primeiras bandas de Death Metal que escutei na minha vida foram Cannibal Corpse, Dismember, Pungent Stench e Carcass. Desde entĂŁo sigo escutando os antigos clĂĄssicos e sempre acompanhando o que hĂĄ de novo dentro do gĂȘnero. 

03) QUAIS AS PRINCIPAIS INFLUENCIAS DA BANDA? 

As minhas  principais influĂȘncias sĂŁo Carcass, Cannibal Corpse, Morbid Angel e Death. Mas as influĂȘncias vĂŁo tambĂ©m nas vertentes Thrash e Heavy Metal. 



4) NOS DÊ UM BREVE RESUMO DOS TRABALHOS JÁ LANÇADOS: DEMO-TAPES, EP E O SINGLE? 

O primeiro registro nĂŁo oficial foi a demo “Hyperdimension” de 1997, somente em K7. O primeiro registro oficial foi a demo “Transfigured in Cancerous Atrocities” em 1998, tambĂ©m em K7, que tivemos a oportunidade de relançå-la em formato CD em 2017.  A segunda demo, oficialmente lançada tanto em K7 quanto em CD, foi a demo “Drawned Through the Portal of War” em 2001. ApĂłs essa demo a banda encerrou suas atividades, retornando somente em 2014. A partir daĂ­, com um novo line-up (eu, Tiago Vargas nos vocais e baixo, Alysson dos Santos na bateria e Bruno Petter nas guitarras), lançamos o single “Deceived” em 2018, lançado digitalmente com um lyric vĂ­deo. Em 2019, lançamos outro single, “Reverse Rebuild” (prĂ©via do que seria o novo ĂĄlbum), tambĂ©m digitalmente e com um lyric video. EntĂŁo, em agosto de 2019 lançamos o ĂĄlbum “Resumption” pelo selo “True Metal Records”. 

05) CONTE-NOS MAIS SOBRE O ATUAL LANÇAMENTO DO ÁLBUM RESUMPTION ?

A ideia do ĂĄlbum era trazer na proposta o histĂłrico da banda.  A “retomada”  depois de muitos anos em hibernação, as mĂșsicas da antiga fase dos anos 90, e a nova roupagem com a nova formação. Trabalhamos em um perĂ­odo em torno de 6 meses, e gravamos no estĂșdio “From Hellcords”. O produtor Henrique Fioravante Ă© um excelente profissional, e captou muito bem a ideia do ĂĄlbum e contribuiu de forma muito crucial. Firmamos uma parceria muito bacana com o selo “True Metal Records” do FlĂĄvio Soares (da banda Leviaethan) que nos deu todo o suporte para o lançamento fĂ­sico. 


06) COMO FOI FEITO O CONTATO COM FLÁVIO SOARES DA TRUE METAL RECORDS PARA ESTA PARCERIA? CONTE-NOS COMO ESTÁ SENDO ESTA EXPERIÊNCIA E PRODUÇÃO DO ÁLBUM?
O FlĂĄvio Ă© um amigo de longa data, desde os tempos que ele possuia a loja Mad House. A ideia de lançar aconteceu de forma muito natural. Ele estava com planos de reativar a gravadora e nos apresentou a proposta de lançamento. O resultado final e a parceria foram e tem sido muito satisfatĂłrios.  AlĂ©m da gravadora, tambĂ©m estamos com a assessoria “True Metal Press”. O FlĂĄviouito conhecimento e vivĂȘncia dentro do meio Metal underground, o que inclusive nos abriu muitas portas, conseguindo viabilizar muitos shows em muitos festivais no RS, em SC e atĂ© na Argentina. 

07) COMO ESTÁ O ATUAL MERCHANDISE DA BANDA? PESSOAL QUE QUEIRA ADQUIRIR COMO ENTRAR EM CONTATO? 

Temos disponĂ­vel o CD “Resumption” e dois modelos de camisetas, uma com a arte do CD “Resumption” e outra com a arte do CD “Reverse Rebuild”. Esse material pode ser adquirido com o prĂłprio FlĂĄvio Soares atravĂ©s das redes sociais da gravadora, tambĂ©m  via whatsapp (51 989213848), ou ainda pelo e-mail contato@truemetalrecords.com.br. Ele faz toda a logĂ­stica.

08) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NO RIO GRANDE DO SUL E NO BRASIL?


O Rio Grande do Sul  foi, e ainda Ă©, um grande celeiro de bandas. Principalmente na vertente Death Metal. A lista de grandes bandas Ă© imensa. Krisiun, Rebaelliun, Mental Horror, Exterminate, Nephast... Poderia citar vĂĄrias

09) EM RELAÇÃO ÀS APRESENTAÇÕES AO VIVO... COMO ESTÁ SENDO A REAÇÃO DO PÚBLICO?
Nosso Ășltimo show realizado foi na cidade de Rio Grande, aqui no interior do RS, e tivemos uma Ăłtima receptividade por parte do pĂșblico. Nos Ășltimos festivais de SC que tocamos (“River Rock”, “OtacĂ­lio Rock Festival”) tambĂ©m fomos muito bem recebidos pelo pĂșblico, bem como no “Bien Extremo Festival”, na Argentina.


10) QUAIS OS PLANOS PARA O FUTURO?
Pretendemos ainda fazer mais alguns shows de divulgação do CD “Resumption” e quem sabe no próximo ano gravar mais um novo trabalho. Já estamos em fase de criação e composição de novo material.
11) AGRADEÇO A BANDA CARCINOSI E FLÁVIO SOARES. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
NĂłs quem agradecemos pelo espaço. Desejamos vida longa ao Hell Friends Zine. Ficamos muito contentes em saber que o zine estĂĄ de volta. Sabemos bem do trabalho, dos desafios e dos percalços que Ă© produzir conteĂșdo de forma independente. Mas sabemos tambĂ©m da imensa satisfação de poder fazer isso e agregar ao cenĂĄrio underground. Muito obrigado pelo espaço e que venham muitas ediçÔes!



ESCÖRIA


01)  COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA?

Bom, a ideia inicial partiu do Juliano, nosso primeiro guitarrista. EntĂŁo juntou com Martins, Paulo Ramone e Newman. A banda fluiu bem em função da amizade e das propostas serem similares.    
A necessidade de montar a banda surgiu para passar nossas idéias e frustraçÔes através do barulho. Jå havia produção zines, serigrafia, então a banda veio pra somar.
NĂŁo sabĂ­amos tocar, e tampouco tĂ­nhamos instrumentos porque nos anos 90 era raro alguĂ©m ter algum equipamento em casa. E os estĂșdios que existia nesse perĂ­odo nĂŁo gostavam de punks fazendo noise. Para finalizar começamos a nos reunir enquanto banda em 96 e em 97 entramos no estĂșdio e gravamos nossa primeira demo k7 a okupar.
De lĂĄ pra cĂĄ muita coisa rolou. JĂĄ vĂŁo fazer 24 anos desse trampo que desenvolvemos.
Hoje a formação conta com Leandro (guitarra-vĂłz), Quenie (baixo), Martins (bateria-vĂłz) e Marcelo (guitarra-vĂłz). 

02) QUAL A IDEOLOGIA E TEMÁTICAS DAS LETRAS?

EntĂŁo, costumamos abordar varias temĂĄticas na banda. Mas sobre tudo batemos de frente com essa lĂłgica predatĂłria de vida que nos Ă© empurrado guela a baixo como sendo algo normal. Buscamos em nossas vivĂȘncias e temĂĄticas enquanto banda quebrar os valores desse formato de sociedade atual. Uma sociedade homofĂłbica, racista, machista, sexista, patriarcal, entre tantos outros discursos de Ăłdio que existem, nĂŁo nos parece saudĂĄvel, muito pelo contrario, consideramos uma sociedade nociva e doente. É disso que tratam nossas letras e nesse sentido que buscamos organizar nossas posturas polĂ­ticas no dia-dia.

03) QUAIS SÁO SUAS PRINCIPAIS INFLUENCIAS?

Cada integrante possui suas influĂȘncias, desde o hardcore clĂĄssico ao death metal; acabamos dentro do estĂșdio fazendo um monte de barulho que vĂŁo brotando de acordo com as vontades. As idĂ©ias que nos parecem soar legal para a banda vĂŁo prevalecendo e sendo desenvolvidas naturalmente.
Notamos que possuímos algumas características próprias que surgiram na espontaneidade, mas nos processos de criação não pensamos em buscar um padrão ou outro. Deixamos de acordo com a vontade do momento.
(Se Ă© pra tocar como os outros esperam, Ă© melhor montar uma banda couver rsrs)   


04) COMENTE SOBRE O LANÇAMENTO DO ÁLBUM VEIAS ABERTAS.? FOI LANCAMENTO INDEPENDENTE?

O Veias Abertas começou a ser organizado em 2017, foi gravado em outubro de 2018 e só conseguimos lançar este ano.
Foi um processo e experiĂȘncia de produção muito longa, estressante e prazerosa ao mesmo tempo. Isso tudo porque resolvemos lançar este ĂĄlbum em todos os formatos (vinil, k7, Cd, digital).
Produção contou com o suporte de 19 selos independentes do Brasil e exterior. E graças a essa teia de solidariedade é que as coisas saíram do papel.


05) PODE NOS DAR UM RESUMO SOBRE OS TRABALHOS ANTERIORES DA BANDA?

Putz, foda isso hein? rsrs
A Escöria lançou a primeira demo k7 em 97 (Okupar). De lå para cå rolou muita produção. Deve ser coisa de quase uns 15 trampos entre ålbuns, , Eps, splits, v/as. Sempre tudo no espírito d.i.y e independente.
Quem quiser ouvir os nossos barulhos toscos, sĂł acessar o bandcamp (deixamos o link no final).




06)  VOCES TEM FEITO MUITAS APRESENTAÇOES AO VIVO? QUAIS OS SHOWS MAIS MEMORÁVEIS?

Tem rolado bastante gig legal sim. Todo evento que conseguimos fazer uma cambio com as bandas e pessoas que colam junto Ă© muito satisfatĂłrio para nĂłs.
Acaba que o importante hoje Ă© conseguir trocar experiĂȘncia com as pessoas envolvidas. Isso Ă© o que realmente levamos conosco.

07) FALE SOBRE A CENA PUNK EM RIO GRANDE?

Rio Grande (RS) Ă© uma cidade relativamente pequena. EntĂŁo acabamos lidando com a cena underground como um todo. Pq punk aqui se conta nos dedos de uma mĂŁo. Alguns de nĂłs participamos de um coletivo chamado TĂŒfo onde realizamos muitos eventos voltados pra esse cenĂĄrio.


08) COMO É O INTERCAMBIO COM BANDAS DE OUTROS LUGARES? 

Cara, vai rolando naturalmente. Seguido rola uns convites de splits com bandas de afinidade do Brasil ou fora.
Trazemos muitas bandas para tocar aqui em Rio Grande tambĂ©m. Quando nĂŁo rola aqui jogamos pra pelotas com o Rubira, nosso parceiro do EstĂșdio Bokada.
As bandas tem passado por aqui em turnĂȘ pra descer atĂ© Uruguai/Argentina ou tambĂ©m quando estĂŁo subindo o Brasil.
Triste é que não temos conseguido dar um suporte legal para as bandas que estão girando em função do publico escasso.
Aos poucos vamos montando estratĂ©gias para tentar atualizar os formatos das gigs. Como fazer matinĂȘs, agregar exposiçÔes de arte, tentar criar um ambiente onde mĂŁes e pais possam ir e levar seus filhos, entre outras ideias que vĂŁo surgindo e agregando o rolĂȘ.

09) COMO FOI PLANEJADO A ARTE DA CAPA DO ÁLBUM: VEIAS ABERTAS?

A ideia geral da capa e nome do disco surgiu da nossa ex-vocal (Cintia) e quem externalizou como arte isso foi o nosso amigo Sandro Andrade. O Sandro já havia produzido outras duas artes de álbuns para nós (Caminhado pra Ruina 2003 – Principio do Caos (2010).

10) QUAIS SAO  PLANOS FUTUROS?

EntĂŁo, estamos aproveitando o tempo de quarentena para produzir em casa alguns vĂ­deos, novas mĂșsicas, serigrafia, letras, etc.
Temos alguns materiais para saírem esse ano (Split com bandas parceiras, de são Jose do Norte, Pelotas, Finlùndia, Alemanha, Indonésia).
Estamos tentando Ripar nossa primeira demo de 97 pra jogar na rede. K7 podrona Ă© para ouvidos finos! rsrs
SĂŁo alguma

s coisas que estĂŁo nos planos. Va
mos vendo o que rola!

11) ALGUM COMENTÁRIO FINAL?

Deixamos um muito obrigado ao Marcos pela abertura deste espaço para a gente falar um pouco das nossas produçoes.
E agradecemos a todos que estĂŁo sempre nos dando suporte a levar nossas ideias subversivas pra frente!
Abaixo deixmos uns links para acessar nossos materiais.
Sigam firmes! Escöria 2020.

YOUTUBE:

https://www.youtube.com/watch?v=ai4FUoEXHIw

SPOTIFY:


https://open.spotify.com/album/1tIQPpWetGoPXSOvaid0Nz


BANDCAMP:

https://escoriaofficial.bandcamp.com/album/veias-abertas-2020



KAZABLANKA



01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA KAZABLANKA?

Erick - Bom, com esta banda foi totalmente o contrĂĄrio, primeiro nasceu uma mĂșsica, depois a banda. ApĂłs, gravarmos a mĂșsica Empathy Ă© que demos um nome a nossa banda, fizemos algumas conversas sobre atĂ© que chegamos ao nome Kazablanka. PorĂ©m, ainda nĂŁo tĂ­nhamos uma formação completa, praticamente, sĂł depois de a mĂșsica estar mixada Ă© que juntaram-se a nĂłs (eu e o Xain), o Bruno Giordano na Bateria , o Rodrigo Schmitt no Baixo e o Bruno Copceski na Guitarra. EntĂŁo, que posso dizer sobre isso Ă© que por termos feit

02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

o uma boa mĂșsica, nĂłs resolvemos montar uma banda, pois eu comecei gravando sozinho lĂĄ no RenatĂŁo e depois entrou o Xain matando a pau nos vocais.

Erick - Cara, isso Ă© foda de definir, pois nĂŁo gosto de rotular sons de bandas, mas as pessoas que ouvem, dizem ser um pouco progressivo, ou pouco power metal, referĂȘncias de thrash, eu prefiro dizer que Ă© heavy metal. Gosto de ter liberdade em compor sem me prender a rĂłtulos, tipo, se te definem como thrash e tu aceita isso, tu vai fazer thrash a vida inteira mesmo nĂŁo querendo fazĂȘ-lo. E eu tenho riffs que soam muito thrash!!!!





3) NOS CONTE SOBRE AS EPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS EM OUTRAS BANDAS QUE PARTICIPARAM?

Erick - Rapaz, eu acredito que isso Ă© muito bom na vida de um mĂșsico, jĂĄ que estas experiĂȘncias te fazem sempre melhorar, nĂŁo repetir erros, melhorar como pessoa e como instrumntista, como mĂșsico. Os guris eu sei que trazem uma grande bagagem com eles, o Bruno Giordano era baterista da Daydream XI, o Xain mantĂ©m diversos trabalhos distintos como a Banda El Rey onde ele interpreta o Ney Matogrosso junto aos Secos e Molhados, tem uma banda de Rock cantada em portuguĂȘs, a Ácidah, e por aĂ­ vai. Eu estive em trĂȘs bandas de heavy, a Ragnar, pelo anos 2000, pela qual ganhei um prĂȘmio de melhor guitarrista. Logo fui para a War Machine (fui rodie deles tambĂ©m), banda na qual eu cresci muito, tive experiĂȘncias muito legais. Por fim, antes da Kazablanka, formei a Believil, com alguns membros da War Machine, ficamos na ativa por 5 anos, de 2007 a 2012. Ali fiz inĂșmeros riffs, muito poderosos, ainda vĂŁo vir Ă  tona com a Kazablanka em breve.

4) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

Erick - Cara, eu comecei a tocar a guitarra porque ouvi James Hetfield tocando, esse maluco mudou minha vida. eu, simplesmente, sou fascinado no modo como ele toca guitarra. Logo, Metallica foi fundamental na minha formação. TambĂ©m tenho influĂȘncias de guitarristas inĂșmeros, cito aqui Joe Satriani e Frank Solari. Mas algumas bandas que eu tenho como influĂȘncias sĂŁo Sepultura, Maiden, Sabbath, Mastodon, Helloween.




05) COMO OCORREU O CONTATO C O PRODUTOR RENATO OSÓRIO PARA O LANÇAMENTO DO SINGLE : EMPATHY?


Erick - Bom, o Renato OsĂłrio jĂĄ Ă© um mĂșsico consagrado, eu acompanhava os lançamentos os quais ele gravava e produzia, assim como aqueles em que ele participou como guitarrista. Quando matutei essa ideia de gravar, jĂĄ tinha decidido que seria com ele, pela qualidade que ele imprime nos trabalhos que faz. Marquei uma visita no estĂșdio dele para conversarmos, pra eu conhecer, de fato, o modo dele trabalhar. Pois bem, fui lĂĄ, conversamos sobre como seria o trabalho de captação do som e a produção dele, ouvimos algumas mĂșsicas minhas e jĂĄ decidimos ali qual seria a mĂșsica a iniciar o trabalho. SaĂ­ do estĂșdio dele com a certeza de que farĂ­amos algo grandioso. Cabe aqui ressaltar que o Renato, sendo o grande mĂșsico que Ă©, tendo inĂșmeros trabalhos reconhecidos, Ă© de uma humildade Ă­mpar, o que com certeza me fez tambĂ©m ter a certeza de que trabalhar com ele seria algo que me colocaria em crescimento nĂŁo sĂł como mĂșsico.



06) COMENTE-NOS SOBRE ESTE SINGLE? MÚSICAS, ARRANJOS, LETRAS E PRODUÇÃO?

Erick - Cara, essa mĂșsica Ă©, literalmente, uma pedrada. Os arranjos de guitarra fui eu quem fiz e quando os toquei no estĂșdio percebi que o negĂłcio estava foda. Eu nunca havia ouvido aqueles riffs com tanta qualidade sonora. AliĂĄs, tem um riff ali, o do primeiro verso, que Ă© de um grande amigo, um irmĂŁo desses que a vida dĂĄ. Essa mĂșsica tinha uma outra letra, uma outra melodia de voz, mas sabe, quando iniciei este projeto novo, pensei: quem entrar precisa de liberdade, entĂŁo quando mandei a mĂșsica pro Xain (vocal), mandei sĂł as bases de guita com uma batera, deixei ele livre, daĂ­ o cara fez uma baita letra e uma melodia de voz que eu ouvi e pensei que nĂŁo era possĂ­vel, ouvi de novo e
 sabe, Ă© o que estĂĄ ali no registro, pra mim Ă© perfeito, Ă© a mĂșsica que eu ouço e penso, que animal.
JĂĄ, a produção ficou por conta do Renato, o cara sabe muito, ele dava algumas dicas pontuais, dizia “mas isto pode ficar melhor”, vamos de novo. Claro, quando eu o procurei eu nĂŁo queria sĂł o cara que capta o som e joga numas trilhas, isso eu faço, eu queria tambĂ©m o produtor, entĂŁo, eu estava disposto a me livrar de todas as amarras que um compositor tem com sua obra. Posso dizer que foi um processo tranquilo e que deu liga.




07) COMO ESTÁ A REPERCUSSÃO DO PÚBLICO PERANTE ESTE LANÇAMENTO?

Erick - Sabe que eu nunca havia lançado nada que repercutisse tanto de modo positivo, nĂłs estamos na fase dos prĂ©-saves nas plataformas digitais. PorĂ©m, antes disso, claro, sempre mandamos as mĂșsicas pra um ou para outro esperando uma crĂ­tica, boa ou ruim, e o que ouvimos Ă© que a Empathy tĂĄ uma pedrada, tĂĄ boa mesmo. Eu espero que todos que a ouvirem uma vez, a ouçam mais vezes e batam muita cabeça, ela foi feita pra isso, kkkk!!!!


08) COMO ESTÁ A PARCERIA COM O SELO HOLYDAY PRODUTORA?
Erick - Estå parceria se fez pelo nosso vocalista, o Xain, que jå trabalha com a Holiday Produtora pela Ácidah, portanto aconteceu e acontece de forma muito tranquila e boa de trabalhar. A Holiday é muito competente e compromissada em seus serviços, portanto serå importantíssimo o trabalho deles para esse inicio de divulgação da KAZABLANKA.




09) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Erick - Os planos sĂŁo muitos, ensaiar, preparar shows, gravar mais mĂșsicas, fazer algo significativo que vocĂȘ ame fazer e que as pessoas gostem.

10) ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Erick - Bah, Ă© clichĂȘ, mas
 “nĂŁo dĂĄ pra desistir, brow, tem que lutar com o que tu tem, te juntar de pessoas boas e competentes e fazer algo do qual tu te orgulhe e diga: eu fiz essa porra!








EXTERMINATE




01) COMO SURGIU O INTERESSE PELA MÚSICA? EM TOCAR ALGUM INSTRUMENTO?

Marcelo - Quanto eu era um guri ainda , via show na tv , nas fitas VHS e me imaginava tocando algum instrumento. Na Ă©poca eu tinha vontade de ser baterista, mas era muito caro ser baterista, o preço de uma bateria era muito caro. Rafael jĂĄ tinha comprado uma guitarra e o que sobrou pra mim foi o contra baixo. Instrumento que “foi paixĂŁo no primeiro toque”.

02) E A IDEIA DE FORMAR A BANDA EXTERMINATE? 

COMO TUDO COMEÇOU? Eu (Marcelo) e o Rafael tĂ­nhamos saĂ­do de uma banda que se chamava Sacrilegy , na Ă©poca de colĂ©gio. Depois de muito tempo parado e ter melhorado tecnicamente como mĂșsicos, montamos o Exterminate.


03) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS ? 

Nossas influencia sĂŁo as que consideramos fundamentais para o som que executamos: Morbid Angel , Hate Eternal , Slayer, Nile , Krisiun, Rebaelliun, Mental Horror.. e tem muita outras .

04) QUAIS AS BANDAS PREFERIDAS E ÁLBUNS DE CADA INTEGRANTE DA BANDA?

Marcelo - Krisiun, Morbid Angel, Hate Eternal Adriano- Morbid Angel , Slayer , Metallica Rafael - Slayer, Krisiun Metallica , Nile Sandro- Krisiun, Morbid Angel, Slayer.




05) O QUE O DEATH METAL REPRESENTA EM SUAS VIDAS?

O Death Metal representa tudo , respiramos Death Metal, amamos a mĂșsica, gostarĂ­amos muito de viver de mĂșsica, mas infelizmente nesse paĂ­s isso ainda nĂŁo Ă© possĂ­vel.

06) QUEM ESCREVE AS LETRAS E DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO PARA AS MESMAS ?

As letras, na maioria das vezes, Ă© escrita pelo Adriano. NĂłs rabiscamos alguma coisa e tal... Mas nĂłs passamos nossas ideias pra ele e ele sempre finaliza tudo.

07) COMENTE SOBRE A DEMO TAPE “INSANE FATE” ?

A demo tape ”Insane Fate” foi produzido quando o Adriano Martini entrou na banda. JĂĄ tĂ­nhamos algumas mĂșsicas montadas e tal, o Adriano com sua experiĂȘncia chegou e nos ajudou a criar e melhorar as mĂșsicas. Entramos no Studio Hurricane com a produção de Sebastian Carsin e criamos a demo.

08) E SOBRE A PROMO CHAMADA “ASCENSION” ?

A insane fate jĂĄ tinha nos dado uma boa repercussĂŁo, e o pessoal jĂĄ estava pedindo um novo material... Criamos a mĂșsica “Ascencion” , gravamos no Studio Hurricane novamente, decidimos colocar com as demais mĂșsicas do “Insane Fate” e lançamos novamente.





09) SOBRE OS LANÇAMENTOS : “BURN ILLUSION” E “PRAY FOR A LIE”... COMO FOI FEITO A PRODUÇÃO E LANÇAMENTO?

Nos dois ålbuns trabalhamos com as mesma pessoas. As capas foram feitas por Marcos Miller. Gravamos no Studio Hurricane com produção do Sebastian Carsin e ambos foram lançados pela Mutilation Records

10) COMO ESTÁ SENDO A ACEITAÇAO POR PARTE DO PUBLICO DESTES DOIS ALBUNS? 

Para banda underground não podemos reclamar, o álbum “Burn Illusion” saiu e muito rapidamente quase toda a primeira tiragem. O pessoal ficou na expectativa do nosso segundo álbum, e quando saiu ele teve uma ótima repercussão.

11) QUAL MERCHANDISING ATUAL DA BANDA E COMO ADQUIRIR?

Quem quiser o nosso material fĂ­sico, bem como camisetas, basta entrar em contato com qualquer membro da banda ou nos procurar nas redes sociais.

12) FALE-NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO ATÉ O MOMENTO? QUAIS FORAM OS MAIS MARCANTES?

JĂĄ tocamos em grandes festivais ao lado de grandes bandas, difĂ­cil escolher um. Ma eu acho que um dos mais importantes foi quando fizemos o show de abertura do Krisiun e Kataklysm. Foi uma noite insana.





13) E SOBRE OS FUTUROS FESTIVAIS QUE PARTICIPARÃO ?

Este ano, estĂĄvamos com uma agenda bem cheia. Mas como os comprossosforam desmarcados por causa do covid-19, a nossa expectativa Ă© de que o ano que vem vai ser muito mais intenso. Temos agendado algumas datas no interior, o Setembro Negro, o Armagedom fest, e tem muitos mais , mas sĂł divulgaremos assim que possĂ­vel.

14) OBRIGADO PELA ENTREVISTA, MARCELO. DEIXE UMA PALAVRA FINAL.

Eu que agradeço pelo espaço. E convido à todos os que gostam de Metal Extremo à conhecer o nosso trabalho. Estamos nas principais plataformas e redes sociais. Um grande abraço à todos.











INFECTED SPHERED



01) VAMOS COMEÇAR NOS CONTANDO COMO FOI O LANÇAMENTO DO SINGLE DE 2017: BIZARRE MUTILATION?


TOMASINI - Fala tchĂȘ, muito obrigado pelo espaço e apoio, Ă© uma honra.
Então, o lançamento do single foi bem massa e teve uma repercussão excelente; foi uma ótima forma de apresentar a banda oficialmente ao mundo.


02) COMO FOI A SPREADING THE ROTTENNESS TOUR?

TOMASINI - Foi excelente, tivemos excelente aceitação e críticas realmente MUITO positivas.
Tocamos em lugares incrĂ­veis, tocamos com bandas incrĂ­veis, conhecemos lugares e pessoas incrĂ­veis \m/




03) QUE PODE NOS DIZER SOBRE A PRODUÇÃO DO VIDEO DA MÚSICA: SURGICAL PUTREFACTION?

TOMASINI - Foi um vídeo produzido pelo produtor Ernani Savaris (Soundstorm Studio), que foi também quem produziu o single, EP e o ålbum Abyss Ov Flesh. Foi um trabalho excelente que ajudou a difundir ainda mais nosso trabalho.


04) COMO SURGIU A PARCERIA COM A RAPTURE RECORDS E MUTILATION PRODUCTIONS?

TOMASINI - Eu jĂĄ vinha sondando sobre isso a um tempo, entrando em contato e apresentando nosso trabalho; e entĂŁo recebi um contato do Geni (Rapture Records) que se mostrou extremamente interessado em trabalhar conosco, o que foi realmente uma grande conquista para nĂłs.




05) E SOBRE O LANÇAMENTO DO EP: SPREADING THE ROTTENNESS?

TOMASINI - Nós decidimos lançar esse EP pois eståvamos prestes a embarcar para o Uruguai e Argentina, e não queríamos ir para lå sem nenhum material físico em mãos, jå que o ålbum não estava ainda 100% pronto; por isso decidimos gravar o EP e fazer desse um lançamento exclusivo para o Uruguai e Argentina.
Foi um trabalho muito bom e que nos rendeu excelentes crĂ­ticas e contatos.


06) QUE HOUVE DE NOVIDADES NO ÁLBUM : ABYSS OV FLESH?

TOMASINI - Na verdade nĂŁo houve muita diferença entre o single, o EP e o ĂĄlbum, visto que os dois primeiros lançamentos eram justamente "parte" do mesmo, porĂ©m o ĂĄlbum teve algumas participaçÔes bastante especiais, alĂ©m de uma versĂŁo diferente para a mĂșsica Spreading The Rottenness.




07 DURANTE A TOUR DO CHILE VOCÊS GRAVARAM O 2Âș ALBUM A SER LANÇADO ATÉ MEIO DESTE ANO. TRATA-SE DE UM ALBUM LIVE? TERÁ FAIXAS BONUS?

TOMASINI - Gravamos o 2° ĂĄlbum (Monuments At Brutality) no estĂșdio Imperivm, em Rancagua/CHILE durante a nossa 2° tour por lĂĄ, ano passado... NĂŁo, nĂŁo Ă© um ĂĄlbum live, Ă© de fato um ĂĄlbum de estĂșdio com 11 mĂșsicas inĂ©ditas; e adianto que o material estĂĄ extremamente brutal e visceral; e tambĂ©m contarĂĄ com algumas participaçÔes bem interessantes.


08) CONTE-NOS MAS SOBRE AS DUAS TOURS: ABYSS OV FLESH E MONUMENTS AT BRUTALITY?

TOMASINI - A Abyss Ov Flesh Tour, foi uma tour dividida em duas partes (2018 e 2019); fizemos mais de 100 shows e passamos por 05 países além de 10 estados brasileiros. Foi fantåstico poder realizar essa tour divulgando o ålbum Abyss Ov Flesh; conhecemos lugares e pessoas excelentes, dividimos o palco e viajamos com bandas incríveis; foi realmente algo que agregou muito para nós como banda e pessoas.

JĂĄ a Monuments At Brutality Tour, iniciou esse ano em fevereiro; fizemos alguns shows pelo PR porĂ©m devido a crescente pandemia do Covid-19, tivemos de suspendĂȘ-la atĂ© as coisas se resolverem...




09) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

TOMASINI - NĂłs justamente por sermos uma banda com um fluxo extremamente frenĂ©tico em tudo que diz respeito a banda (shows, gravaçÔes, ensaios, etc...) temos uma certa dificuldade em manter um line up 100% estĂĄvel, o que gerou vĂĄrias trocas de formação com uma certa frequĂȘncia; porĂ©m isso faz parte, sĂŁo dos ossos do ofĂ­cio; a banda nĂŁo pode parar por nada nem ninguĂ©m, aqui o negĂłcio Ă© matar ou morrer hehehehe.
A formação atual conta comigo (Luís C. Tomasini) na guitarra e vocal, e com Wildy Souza na bateria.


10) PESSOAL QUE QUEIRA ADQUIRIR MATERIAL DA BANDA. COMO PROCEDER?

TOMASINI - Podem entrar em contato direto conosco da banda, ou entĂŁo direto com a Rapture Records.




11) QUE REPRESENTA O DEATH METAL EM SUAS VIDAS?

TOMASINI - O Death Metal é mais que um estilo musical, é um estilo de vida, e nós levamos isso muito a sério.


12) QUAIS OS PLANOS PARA O FUTURO?


TOMASINI - Temos o lançamento do novo ĂĄlbum previsto para setembro/outubro desse ano, alĂ©m de vĂĄrios materiais de divulgação do mesmo (clipes, lyric videos, entre outros) pra lançar no decorrer do ano, e assim que as coisas voltarem ao normal vamos cair na estrada novamente com força total pra dar sequĂȘncia na nossa MONUMENTS AT BRUTALITY TOUR!!!




13) OBRIGADO LUIS PELO APOIO AO ZINE. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

TOMASINI - Eu que agradeço pelo baita apoio e espaço, é uma honra e privilégio para nós.
Agradeço a todos que nos acompanham e que sempre nos dão força pra seguirmos firmes e fortes na luta.
Fiquem ligados pois tem material novo saindo em breve, e logo nos veremos na estrada.
Permaneçam brutais, fiquem a salvo, e espalhem a Podridão!!!

KEEP SPREADING THE ROTTENNESS!!! \m/